“O gênero humano, como diz M. Edgwort, pode ser dividido em três classes: os que aprendem à custa alheia, eis os homens felizes; os que aprendem à sua custa, eis os sábios; e os que nada aprendem nem à sua custa nem à custa dos outros: estes são doidos ou tolos. Eu aprendi à minha custa; e não fui dos felizes, não quero ser doido nem tolo.”
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Iluminismo
Movimento de idéias que floresce na Europa do séc. XVIII. Em essência, defende o primado da razão, em torno do qual se desenvolveria o progresso material e intelectual dos povos. Como instrumento indispensável para que esse primado se concretize, dá grande ênfase à educação. Do ponto de vista político, em alguns países de tradição absolutista, o iluminismo inspirou reformas que deram origem aos chamados “déspotas esclarecidos” – ou seja, monarcas influenciados pelas “luzes” do movimento. Em outros serviu de base filosófico-ideológica para inúmeras revoluções e revoltas de caráter republicano, com destaque para a Revolução Francesa e, no Brasil, para a Inconfidência Mineira. Também é patente a influência do iluminismo em Portugal. A valorização da ciência prática é característica do movimento, pois suas idéias valeriam na medida em que delas decorressem ações e providências capazes de alterar a realidade dos povos. Do ideário iluminista fazem parte, por exemplo: o desenvolvimento das ciências naturais, o combate à escravidão, à fome, o anticlericalismo e o anticolonialismo.