“(...) crê ainda hoje muita parte dos portugueses que o índio só tem figura humana, sem ser capaz de perfectibilidade. Eu sei que é difícil adquirir a sua confiança e amor; porque, como já disse, eles nos odeiam, nos temem e, podendo, nos matam e devoram. E havemos de desculpá-los, porque, com o pretexto de os fazermos cristãos, lhes temos feito e fazemos muitas injustiças e crueldades.”
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Antônio Menezes Vasconcelos de Drummond
(1794-1865) Um dos políticos que se destacam no processo que culmina com a Proclamação da Independência do Brasil, atuando nas províncias de Pernambuco e da Bahia. É um dos fundadores, em 1823, do jornal O Tamoyo, alinhado aos Andradas. Foge do país na época do fechamento da Constituinte. Instala-se em Paris, onde mantém contatos próximos com outro exilado, José Joaquim da Rocha, e com José Bonifácio. Conquista uma posição rara, entre os sul-americanos do tempo, na vida cultural francesa. Publica periodicamente no jornal La France Chrétienne, além de figurar entre os membros fixos do Journal de Voyages. É nesse último que publica, em três partes, o diário da “Viagem mineralógica” de Martim Francisco Ribeiro de Andrada e José Bonifácio por São Paulo, além de excertos de outros textos deste último. Em 1829, entra para a carreira diplomática.