Governo provisório da província de São Paulo

No final de 1820 e início de 1821, quando começam a chegar ao Brasil as notícias da Revolução do Porto, juntas de governo provisório são estabelecidas nas províncias, em substituição aos antigos governadores e capitães-generais, até então nomeados pelo rei. Em abril de 1821, as Cortes de Lisboa declaram legítimos os governos já estabelecidos ou por se estabelecer nos domínios portugueses do ultramar, desde que se subordinem ao poder do Parlamento lusitano.
Em São Paulo, a primeira junta de governo provisório é instaurada em 23 de junho de 1821, quando o povo e as tropas se reúnem a fim de aclamar seus representantes. No mesmo dia, são juradas as bases da Constituição portuguesa. A junta paulista é presidida pelo antigo capitão-general João Carlos Augusto de Oeynhausen; a vice-presidência cabe a José Bonifácio, e há ainda três secretários, entre eles Martim Francisco Ribeiro de Andrada, e outros dez deputados e vogais. É atribuída a José Bonifácio a “Representação da junta provisória de governo de São Paulo”, encaminhada a d. Pedro regente e apresentada no dia 26 de janeiro de 1822. José Bonifácio, em seguida, integra o ministério organizado por d. Pedro I e retira-se da junta.
Essa junta de governo atua, de fato, até 24 de agosto de 1822, embora seja extinta por decreto de d. Pedro em 25 de junho de 1822, devido aos desdobramentos da chamada bernarda de Francisco Inácio.

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