“É bem triste, porém, ver que comumente a música, este precioso dom da divindade, esta grande mola do coração humano, que os gregos não sem causa chamavam, no seu todo, a mestra dos costumes, esteja hoje em dia por caprichos vaidosos dos grandes compositores, ou por nímio amor de novidade, reduzida em grande parte às chamadas bravuras e volatas de garganta; ou transformada em afetada dona, carregada dos arrebiques e ouropel de harmonias extravagantes e forçadas.”
* “Este discurso é considerado como a autobiografia política e literária de José Bonifácio.” FREITAS, Divaldo Gaspar de. “José Bonifácio na Europa”. In: Actas do V Colóquio Internacional dos Estudos Luso-Brasileiros. Coimbra: 1968. v. 5, p. 8.