“No Estado presente do Brasil, em que os partidos se aborrecem e cabalam, na desordem das Finanças, o Ministério e o Conselho de Estado precisam muito de ter grande pulso, muito tino e circunspecção, conhecimentos vastos e fundados de governo político, e sobretudo estima e reputação pública. Só esta combinação de elementos bem reunidos é que pode curar pouco a pouco as chagas do Estado – nada de basófia e orgulho, porém modéstia, franqueza e boa-fé. E tem os nossos homens públicos estas qualidades? Tem sido esta a marcha do governo do Brasil?”
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1823
03/05/1823
Início dos trabalhos da Assembléia Constituinte no Rio de Janeiro. Na fala de abertura, d. Pedro I ameaça: “Espero que a Constituição que façais mereça a minha Imperial aceitação”.*
* VIOTTI DA COSTA, Emilia. “José Bonifácio: mito e história”. In: Da Monarquia à República – momentos decisivos. São Paulo: Editora da Unesp, 1999, p. 71. A fala de d. Pedro manifestava também a opinião de José Bonifácio. SOUSA, Octavio Tarquínio de. José Bonifácio. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1988, pp. 197-8.